[b]O meu pedido de licença ao IGESPAR...[/b]

Sempre é um começo

Espero que o esforço valha a pena....
Alguém sabe quantas licenças existem ? Eu não....

Não sei se existem ...

Á parte do projecto IPSIS não conheço mais ninguém que tenha licença.....
Agora a resposta á sua ultima carta de certeza que só virá em 2011 e vamos lá ver se não é para lhe apresentar uma coima....

Seria de louvar a mudança de mentalidades e o reconhecimento de que quando feito com responsabilidade o detectorismo só beneficia a nossa sociedade e a historia portuguesa.Espero que consiga uma resposta positiva amigo Pedro.

Jacky escreveu:

Agora a resposta á sua ultima carta de certeza que só virá em 2011 e vamos lá ver se não é para lhe apresentar uma coima....

Como pode ter tanta certeza? Já pediu alguma licença?
Uma coima ? Não fiz nada de ilegal, pelo contrário, só estou a proceder como a lei exige, faço o que posso a mais que isso não sou obrigado.
Amanhã coloco aqui as outras respostas....

O nosso Portugal.....

Sim senhor já é um começo fazemos votos para que tenha fim, e quando tiver fim esperamos que o amigo Pedro Coelho nos diga já cá canta.

Já sabíamos que o pessoal do IGESPAR são um bando de engravatados burocratas que nunca saíam do escritório mas assim também já é abusar um bocadinho, acho que quem lhe respondeu não bebe só café de certeza

É impressionante!

1º foram 2 meses para me responderem "após uma ausência prolongada", depois, dizem-me que vão comunicar com a extensão territorial de Castro Verde "Que fica no Alentejo, e eu Sou do Ribatejo", de seguida dizem que o pedido está pendente pelos objectos que eu quero entregar e não me dizem onde nem quem....

Se conseguir a licença (que dúvido) verá que será muito mais fácil daí conseguir entregar os objecto ao museu local...
Acho que primeiro deve forçar a passagem da licença.... e depois os achados..

PS... Agora vou colocar a minha forma de pensamento em relação a este assunto.
Como o amigo Pedro está a pedir uma licença para detectar em sítios onde se conhece existir achados... acredito que primeiro passem o local para o endovélico ( referenciar o local) e só depois poderão passar a licença.
Eu sei muito bem que cada um utiliza um tipo de detecção que lhe é mais fácil pela localização geográfica do que outro (campo/praia) mas acho que o mais fácil será arranjar licença para procurar achados recentes (joias, euros, etc) na praia do que arranjar licença para detectat em sítios onde se sabe existir algo....
Quero com isto dizer que fiquei muito supreendido pela ultima troca de emails.... ~claro que eles ainda não fizeram nada em relação aos achados ou á licença, mas é certo que estão a responder aos emails de forma rápida.... e a meu ver já é motivo de optimismo em relação a juntar instituto (Igespar) e detectoristas. Acreditem que, se ainda não levou um não redondo, é porque eles querem solucionar a situação..
Acredito também que se começar-mos a pedir licenças, mostra-mos o nosso interesse pelo patrímonio, cultura etc e começam a ver-nos com olhos de que quem pede licença não é um fora-da-lei, e não utiliza a detecção como forma de lucro fácil na venda de achados no mercado negro...

Gostaria de receber opiniões acerca disto e dar uma forcinha ao amigo Pedro Coelho...
Assim que tiver um tempinho disponível irei também enviar um email para pedir licença mas para a utilização da mesma na praia e longe de locais arqueológicos, para achados recentes como falei anteriormente...

PS.2 O post já vai longe mas se o amigo Pedro Coelho não se importar envie o email do Igespar por PM...

Estou a favor do "pedir uma licença para sitios não arqueologicos."

Segundo aquilo que está escrito na lei, não me parece que haja licenças para outros fins, que não sejam arqueológicos.

Caro amigo Jacky,

Vejo que temos ideais e objectivos em comum assim como muitos colegas, fico muito contente pelo seu pedido de licença, e por ter referido:

"Acredito também que se começar-mos a pedir licenças, mostra-mos o nosso interesse pelo patrímonio, cultura etc e começam a ver-nos com olhos de que quem pede licença não é um fora-da-lei, e não utiliza a detecção como forma de lucro fácil na venda de achados no mercado negro..."

Concordo perfeitamente, aliás a minha intensão com os demais colegas era mesmo essa, ora vejam...

O IGESPAR não deve ter um funcionário especifico para este assunto, a não ser talvez a senhora que me respondeu, os pedidos de licenças devem ser minimos ou quase nulos, por isso eles não se devem preocupar muito com 1 ou 2 pedidos, logo quantos mais pedidos houverem mais probabilidade existe de começarem a olhar para este assunto com outros olhos....

Esperamos, que se lembrem da diferença entre detectorista e caçador de tesouros!

E esperamos ainda mais pela "união" IGESPAR/detectoristas

Obrigado por partilhar a sua opinião Jacky!

Caro Pedro Coelho:
Desejo muito boa sorte para esse pedido de licença! Passa uma vista de olhos no meu tópico de apresentação onde eu relato a minha experiência, inclusivamente com autorizações para pesquizar na praia, não através do Igespar, mas através do Centro Nacional de Arqueologia Náutica e Subaquática. Aliás, tenho ideia que antes de 2001, também comecei a pedir a licença pelo Igespar e depois transitou para o CNANS. Nas últimas reuniões que tive com os serviços arqueológicos de uma câmara do Distrito de Lisboa em 2008, tendo em vista a obtenção de uma licença que esteve sempre bem encaminhada para mim e outros interessados, a mesma e todas as restantes, foram objecto de indeferimento quando eles próprios diziam que iam ser concedidas.E isto arrastou-se por mais de 1 ano! Nessas reuniões ficou bem patente que eles têm pavor a pesquizas efectuadas em terra (dizem que nem os próprios arqueólogos são autorizados a utilizar um detector). Bem, quando lhes falas em vestígios romanos "eles" já devem ter ficado em polvorosa... O mais provável é que comecem a enrolar, enrolar...parece que já andam... Atenção que nunca dizem que não concedem, acham a ideia de colaboração excelente, mas enrolam, enrolam e no fim apresentam um despacho de indeferimento
Quanto às coimas, conheço 2 casos de apreensão de detectores na praia, mas os mesmos acabaram por ser devolvidos pelo CNANS e não houve lugar a qualquer coima.
Renovo os meus desejos sinceros de boa sorte

ARTIGO-2.º LICENCIAMENTO COMPETE AO MEMBRO DO GOVERNO PARA A ÁREA DA CULTURA, ATRAVÉS DO ORGANISMO A QUEM CABE A PROTECÇÃO DO PATRIMÓNIO CULTURAL, AUTORIZAR, MEDIANTE A CONCESSÃO DE UMA LICENÇA, A UTILIZAÇÃO DE DETECTORES DE METAIS, EM FUNÇÃO DOS OBJECTIVOS A ATINGIR, DOS LOCAIS A PROSPECTAR E DA IDONEIDADE CIENTÍFICA DO INTERESSADO.

A LICENÇA A QUE SE REFERE O NÚMERO ANTERIOR TEM A VALIDADE DE UM ANO, MEDIANTE REQUERIMENTO DO QUAL CONSTEM OS SEGUINTES ELEMENTOS:

IDENTIDADE DO REQUERENTE;
OBJECTIVO DA PROSPECÇÃO;
LOCAIS A PROSPECTAR;
CARACTERÍSTICAS DO APARELHO DE DETECÇÃO DE METAIS.


Depois de ter cumprido tudo isto penso assim....

Se não conseguir a licença, tudo o que resta nesses locais vai desaparecer....

.... e graças a quem ?

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Realmente temos que ver as coisas como elas são na realidade, e a agricultura moderna enterra mais os objectos e até os danifica, sendo assim quanto mais rápido forem encontrados menos probabilidade há em que isso aconteça.
Pelos vistos a Igespar é uma instituição fictícia, onde não se passa nada, é apenas uma maneira de enrolar o que nunca vai ser desenrolado.

Estas histórias todas davam para escrever um livro !

" Por indicação da direcção do IGESPAR I.P. informo que foi deferido o pedido apresentado (pedido de licença), nas condições seguintes:"

O pedido de licença foi deferido, portanto foi aceite com as respectivas condições...

ja é um começo...

Pois.... é um começo.
Mas não para detectar, o começo é para apresentar os achados e indicar o local da recolha dos mesmos...

Vamos ver como se desenvolve a conversa com o Dr.Arqueologo.

Pois...
Ele pelo menos mostrou-se prestável....